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    MOTOVIBRADOR

TEL: (11) 2286-2109.

DESCRIÇÃO TÉCNICA:

FABRICAMOS NA  ISOLAÇÃO : F ( 155ºC ).                                                                                                                                                             PROTEÇÃO : IP 55.

                                                          H ( 183ºC ).                                                                                                                                                                                      IP 66.

                             

   OBSERVAÇÃO:  TAMBÉM FABRICAMOS CONFORME A NECESSIDADE DO CLIENTE.

Conceitos básicos de motovibradores rotativos

 

 

    As informações a seguir  lhe trás o  motovibrador  em seus aspectos elétricos, faz comparações com motores elétricos comuns e lhe fornece dados para uma instalação correta destes motovibradores. 

    Não são tratados os aspectos vibratórios dos motovibradores, como impacto, amplitude e cálculo de potência a ser instalada em consequência do peso do  equipamento, frequência e trabalho a ser realizado.

  

- Noções fundamentais: motovibradores.

 

    Motovibrador  elétrico  é a máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica.

 

- Tipos:

 

   Motovibrador de corrente contínua: O uso é restrito a casos especiais.

     

  • Alto custo;

  • Precisam de fonte de corrente contínua;

  • Podem funcionar com velocidade ajustável;

  • Grande flexibilidade  e precisão.

 

  Motovibrador de corrente alternada: O mais usado entre os consumidores.

    

    A rede de distribuição é geralmente em corrente alternada.

 

 Motovibrador Síncrono: velocidade fixa.

 

    Usado somente para grandes potências.

 

 Motovibrador de indução: Velocidade inferior à rotação da rede elétrica.

   

    Os mais usados na prática;

     

     A este tipo, pertencem os motovibradores ou conhecido popularmente como motores vibratórios, ou ainda, como acionamentos eletromecânicos de vibração.

 

Motovibrador de indução trifásico:

 

       Os motores de indução trifásico  e motovibradores são constituídos por um estator e um rotor.

 

    - O estator é composto de:

 

  • Carcaça;

  • Núcleo de chapas magnéticas;

  • Enrolamento trifásico.

 

  - Rotor é composto de:

  •  

  • Eixo;

  • Núcleo de chapas magnéticas;

  • Enrolamento trifásico em curto circuito através de uma resistência trifásica externa; Ou  um conjunto de barras com anéis de curto circuito (motor de gaiola). O motovibrador pertence a este tipo.

 

Velocidade síncrona de motovibradores  e motores:

 

   A velocidade de rotação do campo girante define a velocidade do motor ou motovibrador.

 

Fórmula:

 

                        

Escorregamento

 

    Se o motovibrador ou motor gira a velocidade diferente da velocidade girante do campo, o enrolamento do rotor corta as linhas magnéticas do campo com a consequente indução de correntes que por sua vez criarão um campo magnético de polaridade oposta, resultando daí a rotação atrasada em relação ao campo da rede. Quanto maior a carga, maior terá que ser o conjugado necessário, isto é, maior terá de ser a diferença de velocidade.

  

    Consequência para motovibradores e motores:  

             Carga “zero” – motor praticamente síncrono.

             Carga grande – rotação diminuída.

 

Fórmula:

 

                                             σ  = ns – n (em rpm).  σ = escorregamento                                  

 

 

 

 

 

 

 

    O escorregamento de motovibradores é superior aos de motores comuns, na tabela abaixo alguns dados:

 

 

 

Consumo de motovibradores

 

    Um erro muito difundido é pensar que o trabalho de motovibradores seja representado  pelo contra peso acoplado ao eixo. Em realidade o trabalho realizado pelo motovibrador é a vibração. Daí é fácil deduzir que o verdadeiro trabalho  e em consequência disso o consumo do motor depende da amplitude que o sistema ao qual ele é acoplado, ou em outras palavras: um motor  afixado numa massa muito grande, onde não possa vibrar, tem um consumo energético mínimo, enquanto o mesmo motor pendurado em molas, onde assume amplitude grandes, pode estar trabalhando  em sobrecarga inadmissível. Por esta razão a Vibroflex  indica o consumo do motovibrador para uma condição objetivamente definida:

    Para uma situação em que o motovibrador não oscila, isto é, onde o motovibrador é rigidamente acoplado a uma massa “infinita”. Na prática, não existe essa condição porque os motovibradores devem vibrar alguma coisa. Para isso o motovibrador foi projetado.

     O consumo efetivo do motovibrador pode ser calculado pela seguinte fórmula:

Onde:

 

N = trabalho realizado (consumo efetivo);

F = Amortecimento;

    Para ilustrar esse fator, leia o seguinte exemplo: Numa mesa vibratória deve ser compactada concreto numa determinada forma. No inicio da operação o motovibrador movimenta a forma, mas o concreto ainda encontra se solto dentro dela. A amplitude inicialmente é grande e vai diminuindo gradativamente, na medida em que o concreto é “acoplado”.

“O trabalho é a potência x velocidade e a velocidade é proporcional à amplitude”.

    Na fórmula acima o valor  F varia entre 0,4 e 1.

 

    Na prática vale o seguinte:

    Com o uso de 2 motovibradores ou um compensador, o valor F corta pela metade. Por outro lado, o peso do concreto, na medida da sua compactação vai integrando o peso “EM ” e diminuindo o consumo do motovibrador.

    No processo acima descrito, a amperagem inicialmente é baixa. Ela vai aumentando pelo amortecimento quando o concreto é colocado na forma e diminuindo novamente quando o concreto se compacta.

 

K= Fator de “batida”.

    Este fator só se usa quando os motovibradores são usados para bater (aplicação rara e cuja aplicação deve ser discutida com a especialista em motovibradores, ou seja, a Vibroflex. O consumo do motovibrador  (e também o trabalho realizado) aumentam consideravelmente.

O valor numérico da fórmula vai de 1 a 5.

 

V’= Fator de Ampliação da amplitude.

    Este fator é o mais decisivo para determinar o consumo de motovibradores, pois é a medida do trabalho  (vibração e amplitude) do mesmo. Se o motovibrador fosse acoplado a uma massa rígida,  sem possibilidade de vibrar, o valor numérico de V’  seria 1. Em acoplamento muito elástico, o  motovibrador pode vibrar com amplitudes grandes. Experiências mostram  que o valor de V’ pode chegar a 5, o que significa  que o consumo pode chegar em até 5 vezes maior no que está na plaqueta de identificação, ocasionando a queima do motovibrador, caso ele não esteja projetado adequadamente com a máquina vibratória.

 

C= Impacto (em kp).

 

A força centrifuga  depende do torque e da rotação.

 

EM = Soma das massas: carcaça do motor, aparelho acoplado, e carga contida no aparelho ( enfim: as massas a serem vibradas em kg.).

 

n = Rotação (velocidade) = rpm.

 

Y = O motovibrador consome energia elétrica e fornece energia mecânica.

 

A eficiência com que é feita esta transformação é o rendimento.

 

Proteção para motovibradores
 

    Para motovibradores ou como conhecido popularmente, motores vibratórios com rotor em curto circuito, completamente fechados, valem normalmente os seguintes valores para determinação dos fusíveis:

Proteção contra sobreaquecimento em função da corrente

 

    Motovibradores são motores sem ventilação. Um motovibrador bem projetado é superdimensionado, para garantir a dissipação do calor pela carcaça maior, detalhes construtivos que garantem contato mecânico perfeito do pacote do estator com a carcaça, verniz especial, dimensionamento do enrolamento elétrico para não gerar calor “elétrico” e outros. Alguns fabricantes usam um FS (fator de serviço) de 1,8 a 2. Este fator de serviço indica a carga admissível que pode ser aplicada continuamente ao motor. Trata-se de reserva de potência, ou com outras palavras, da capacidade de sobrecarga contínua.

    Mesmo assim recomenda-se para uma proteção perfeita de motovibradores, a instalação de sondas térmicas na carcaça. Esta medida é indispensável quando os motovibradores são aplicados em ambientes ou com materiais de temperatura elevada.

 

Graus de proteção

 

    A norma ABNT NBR IEC 60529:2005 para motores e motovibradores utiliza o seguinte diagrama  abaixo:

   Atenção:    O objetivo deste utilitário é complementar o entendimento dos critérios de especificação, conforme a norma ABNT NBR IEC 60529:2005, o que não exime o profissional de consultá-la.

    O grau de proteção provido por um invólucro é indicado pelo código IP da seguinte maneira:

 

DISPOSIÇÃO DO CÓDIGO IP
 

Onde não for requerida a especificação de um numeral característico, ele deve ser substituído pela letra “X” (“XX” se ambos os numerais forem omitidos).
   Letras adicionais e/ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição.
    Onde mais de uma letra suplementar for usada, a sequência alfabética deve ser aplicada.

    Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes arranjos de montagens pretendidos, os graus de proteção pertinentes devem ser indicados pelo fabricante nas instruções dos respectivos arranjos de montagens.

    Detalhes para a marcação de um invólucro são dados na seção 10 da norma ABNT.

 

Elementos do código IP e seus significados

    Uma breve descrição dos elementos do código IP é dada na tabela seguinte.
    Os detalhes completos são especificados nas seções da norma ABNT indicadas na última coluna.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    A Vibroflex trabalha com motovibradores de IP55 e IP66 para uma melhor comodidade para seus clientes de acordo com a norma ABNT, gerando segurança e confiabilidade em seus produtos.

 

 Máquinas vibratórias.

 Atendendo as necessidades e as preocupações de nossos clientes.

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